Ana Borges polivalente e feliz no Chelsea
28/04/2016

Internacional lusa revela à WUP Sports que se sente cómoda a jogar na esquerda

Ana Borges polivalente e feliz no Chelsea

Ana Borges regressou à titularidade no Chelsea com uma exibição de encher o olho. Mesmo na função menos habitual de lateral esquerda, a internacional portuguesa sobressaiu. Numa entrevista à WUP Sports, a talentosa jogadora explica ainda como passou a ser a responsável pela marcação dos lances de bola parada e assegura que a sua lesão está praticamente debelada.

 

WUP Sports: Ana, no encontro desta quarta-feira frente ao Liverpool jogou na posição de lateral esquerda. Aqui não é comum vê-la jogar nessa posição. Adaptou-se bem?

Ana Borges: Sim, aqui no Chelsea já é habitual jogar a lateral esquerda. Quando o fiz pela primeira vez achei, sinceramente, que seria difícil adaptar-me mas, na verdade, essa foi a posição onde me senti mais cómoda.

WS: Neste jogo foi considerada a melhor em campo. Está a aproximar-se da sua melhor forma, depois da lesão?

A.B.:  Sim, penso que a lesão já ficou para trás. Agora tenho vindo a recuperar a forma física. É claro que ainda preciso de mais minutos de competição, mas sinto-me bem e curada.

WS: O Chelsea já lidera a Super League e vai disputar a final da FA Cup. Vai ser mais uma época de êxitos?

A.B.: Espero que sim, mas pensamos jogo a jogo. Claro que o que queremos é repetir ou ainda melhorar o que conseguimos no ano passado, mas sabemos que ainda estamos no início da época e ainda há muito campeonato pela frente. Neste momento estamos numa final, mas vai ser muito difícil, como o serão todos os jogos do campeonato.

WS: Notámos que nos últimos jogos tem tido também a responsabilidade de cobrar os lances de bola parada (cantos e livres) dos quais resultaram dois dos últimos golos da equipa. Já é especialista?

A.B.: Não, de todo. Aliás, nunca tinha batido os livres antes. Mas aqui nos treinos do Chelsea, pediram-me para o fazer porque consideraram que fazia bem os passes longos e cruzava bem. Comecei a fazê-lo e agora sempre que jogo, ou mesmo quando entro durante o jogo, cabe-me bater os livres e os cantos.

WS: Para terminar, a Seleção tem dois jogos decisivos em junho – em Montenegro e na Finlândia. Como encara estes encontros e as possibilidades de apuramento?

A.B.: Sim, vai ser mesmo o mês decisivo. Se falharmos em algum isso poderá significar que ficamos fora do Campeonato Europeu. Mas vamos pensar jogo a jogo. Sabemos que vai ser difícil, mas queremos muito estar na fase final. Também sabemos que não temos conseguido obter os resultados desejados, embora as exibições tenham sido boas. Cada vez jogamos melhor e mais compactas, mas falta-nos o mais importante que são as vitórias. Espero e acredito que elas aconteçam nesses dois jogos.

 

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