A viver uma nova etapa da sua carreira profissional, a internacional portuguesa Amanda da Costa relatou ao site do clube para o qual se transferiu este ano, os Chicago Red Stars, o processo da sua integração na Seleção Nacional. “Quando contei finalmente ao meu pai que iria jogar por Portugal ele ficou eufórico (…) A chamada de Portugal pareceu-me ser algo que fazia sentido. Estou a reviver esse momento até hoje”, explica Amanda.
A sua estreia pela seleção portuguesa ocorreu em Badajoz, num jogo difícil frente à Espanha, em 1 de dezembro de 2015. “Ambos os meus pais vieram para a Europa para a minha primeira viagem e estiveram lá a ver o jogo, com o meu pai a usar um cachecol de Portugal. Estavam muito entusiasmados e foi tudo muito mais emocional do que eu esperava. Acabou por ser uma experiência verdadeiramente fantástica”, conta a centrocampista.
Amanda narra ainda como foi a sua integração no balneário da seleção. “Todos em Portugal foram acolhedores. Algumas das minhas colegas não falavam inglês, o que tornou mais difícil conhecê-las. Mas tentei com afinco e fiquei com elas depois das palestras, para assegurar que tínhamos todas o mesmo objetivo”, explica a jogadora dos Chicago Red Stars.
“Dá trabalho, mas faço-o de bom grado se é isso que é preciso para mostrar que estou empenhada e que respeito a minha herança portuguesa. O que me possa faltar em destreza linguística, tentarei compensar com a vontade de trabalhar e de aprender”, assegura ainda.
Em Portugal, Amanda é chamada a atuar no meio-campo defensivo, mas na liga norte-americana costuma jogar mais adiantada no terreno, onde se sente mais confortável. E é isso também que vai acontecer no Chicago Red Stars. “Sei que o Rory [treinador] vê-me essencialmente como uma média de ataque, atrás de Christen Press e na linha de Colaprico e DiBernardo.” Foi já anunciado que a WNSL se irá iniciar a 16 de abril.
