As “Lobas” estão no caminho para o apuramento para os Jogos Olímpicos e o espírito de equipa e união é o forte desta Seleção que sonha estar no Rio de Janeiro em agosto. Em junho irão participar no torneio de qualificação para tentar agarrar a última vaga para a competição.
A capitã da equipa, Isabel Ozório, explica à WUP Sports o caminho para o torneio de apuramento que se vai realizar em Dublin. “Sabemos que todas as equipas querem estar nos Jogos Olímpicos, mas nós também queremos muito. Acredito que é possível estarmos no Rio 2016 e é com esse pensamento que encaramos estes meses que antecedem esse grande torneio.”
Quando a WUP Sports falou com a capitã sobre o seu papel na equipa a resposta foi prontamente “no rugby não há estrelas”, afirmação confirmada por João Mirra, treinador da Seleção. “É um desporto demasiado exigente, quer a nível físico quer a nível mental para existirem estrelas. Temos de funcionar como um coletivo”, explicou. “As verdadeiras estrelas dentro de uma equipa de rugby são por vezes as jogadoras menos virtuosas ou com menos capacidades físicas, mas que dão tudo pela camisola que vestem. Essas sim, de uma maneira natural e sem grande mediatismo, se transformam mais do que em estrelas, em exemplos dentro e fora da equipa”, acrescentou.
Isabel Ozório, que começou a jogar rugby no Porto com 14 anos, fala da modalidade como uma lição de vida, uma aprendizagem que aplica no dia-a-dia. “O rugby dá-nos muito, muito mais do que algum dia nós vamos poder dar ao rugby. Para além da componente física, o rugby ensina-nos muito, da forma mais simples, e conseguimos transpor para a nossa vida”, relatou a capitã.
Com o espírito de união e confiantes nas suas capacidades, a Seleção encontra-se em preparação para ser a 12.ª e última equipa a ser apurada para os Jogos Olímpicos em torneio que se vai realizar em junho. “Hoje acreditam mais nelas mesmas, nas suas capacidades e que num bom dia podem competir com qualquer seleção mundial”, concluiu o selecionador.
