Ricardo Vasconcelos aborda estratégia para derrotar a Islândia
18/02/2016

Selecionador elogia capacidade de trabalho e disponibilidade das jogadoras

Ricardo Vasconcelos aborda estratégia para derrotar a Islândia

Vencer a Islândia é obrigatório. Após dois resultados negativos – um na Eslováquia e outro em casa frente à Hungria -, Portugal tem forçosamente de ganhar às islandesas no próximo sábado para continuar a entrar nas contas do apuramento para o Eurobasket 2017. “As jogadoras estão disponíveis, são muito trabalhadoras. Temos agora mais noção da realidade que vamos encontrar. Temos as condições que podemos ter para sairmos vitoriosos”, avalia o selecionador nacional, Ricardo Vasconcelos, em declarações à WUP Sports.

A dois dias do embate com a Islândia, a realizar em Ílhavo, o treinador da equipa lusa assume que “o jogo é mesmo decisivo” e analisa alguns dos aspetos fundamentais da abordagem ao encontro com as próximas rivais, considerando também as suas escolhas para integrar o grupo.

Do ponto de vista defensivo existe uma atenção particular em relação a uma das unidades mais produtivas da Islândia. “Têm uma jogadora muito forte na penetração, uma jogadora que cria muitos desequilíbrios. Preocupa-nos a capacidade que podemos ter ao fazer a defesa dessa atleta e de conseguir, em um contra um, não ser ultrapassados pelo portador da bola.”

Ricardo Vasconcelos analisa ainda a questão do “balanço entre o jogo interior e o jogo exterior. “As jogadoras portuguesas terão de encontrar um equilíbrio “de maneira a não procurar só pontos construídos fora, nem em pensar só em pontos perto do cesto, porque isso é dramático.” E explica: “Fazer pontos perto do cesto com a nossa estatura é difícil, então refugiamos-nos muitas vezes nos lançamentos de muito longe. O jogo não pode ser construído só com essa ideia.”

Formar uma seleção nacional não é fácil. Ricardo Vasconcelos defende que o essencial é formar um grupo que se articule bem e preencha o quadro de tarefas que é necessário cumprir. “Se as doze melhores estivessem cá não faríamos uma boa equipa”, assegura.

“Há a tentativa de chamar jogadoras que têm feito um bom campeonato para ver até que ponto podem jogar na nossa equipa. Temos sempre que procurar formar um bom coletivo e ter jogadoras para fazer tarefas diferentes, com um tipo de egos diferente, de mentalidade diferente que conjuguem bem, que façam uma boa equipa. Por isso é muito importante, a cada passo, trazer novas atletas ou voltar a trazer algumas que estiveram no passado para ver se encaixam melhor naquilo que é o coletivo que pretendemos construir”, conclui o técnico nacional.

 

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