Sara Moreira admitiu hoje que o erro foi seu e não dos juízes, durante o Nacional de corta-mato que decorreu no dia 13 de março e que a fez desistir da prova depois de calcular mal o número de voltas. A atleta festejou a vitória, mas ainda faltava uma volta para o fim da prova.
A atleta do Sporting ia destacada, lançada para conquistar o primeiro título nacional de corta-mato e levantou os braços convencida de que a prova tinha acabado. Foi alertada pelos juízes e afirmou ter ouvido o sino indicador da última volta na volta anterior. Não tendo forças para continuar, desatou num choro compulsivo.
Hoje, no seu facebook, Sara assume o erro: “O que aconteceu no domingo foi erro meu, resta-me seguir em frente e lutar pelos próximos objetivos.” A atleta lamenta, ainda, ter colocado em causa de “forma inadvertida” o trabalho dos juízes.
A Federação Portuguesa de Atletismo ontem já tinha reforçado que foi a atleta a errar e não os juízes, situação que a levou a desistir quando era a líder destacada da prova. “Não houve um erro de ajuizamento, mas sim um erro de cálculo da própria Sara, que calculou mal as voltas que lhe faltava correr”, disse Jorge Vieira, presidente da Federação Portuguesa de Atletismo, em declaração vídeo divulgada na página da federação.
A sua desistência deu a vitória a Salomé Rocha, do Benfica, afastando assim o Sporting da luta pelo título coletivo, ganho pelas encarnadas.