A Seleção Nacional sub20 afina em Sangalhos os últimos pormenores antes da viagem para Vrnjacka Banja, na Sérvia, onde irá discutir a qualificação para o Mundial de andebol que se irá realizar em julho na Rússia. O selecionador Carlos Pires e as capitãs falaram à WUP Sports da ambição pelo apuramento.
Pela frente Portugal irá encontrar a partir da próxima sexta-feira, dia 18, a Bósnia, a Holanda e a equipa da casa, a Sérvia – por esta ordem. Apenas o vencedor deste grupo 4 marcará presença na fase final. A moralizadora vitória no recente Torneio das 4 Nações é um bom indicador da qualidade do conjunto português, mas o grupo sabe que isso nada significa se o objetivo não for atingido na Sérvia.
Carlos Pires (selecionador nacional)
“A marca deste grupo é o seu espírito competitivo e aquilo que faz em busca dos seus objetivos. Todas as nossas adversárias nos merecem respeito. Obviamente a Sérvia por estar a jogar em casa, por ter participado no último Europeu e por ter aspirações fortes é um oponente difícil. A Holanda está num processo de crescimento, como mostrou no último campeonato sub17. Está numa zona de andebol muito evoluído. Da Bósnia, por não ter participado nas qualificações do Europeu anterior, temos menos informações. Também por isso é um adversário complicado.
Neste momento, esta seleção entra em qualquer jogo com o objetivo de vencer. Isso revela que temos confiança nas jogadoras e sabemos o seu valor. Aliás, esse valor é reconhecido lá fora e as adversárias têm muito respeito por esta equipa. Isso diz muito. Elas têm oportunidade de competir quase todas na I Divisão que é um fator de crescimento para elas. Em Espanha atingiu-se um pico competitivo, mas temos que manter esse pico.”
Bárbara Rodrigues (capitã de equipa)
“O grande objetivo é fazer uma boa fase de qualificação. O torneio [das 4 Nações] foi bom em termos de motivação, mas vale zero no que diz respeito à qualificação. Estamos preparadas para quem nos aparecer. Todas as equipas vão lutar, como nós. Temos de enfrentar cada jogo como se fosse uma final. Não há adversários mais fáceis nem mais difíceis. É um de cada vez.”
Ana Rita Neves (subcapitã)
“Estamos prontas para o que der e vier. Temos na cabeça o objetivo seguinte que é o mais importante. Queremos ganhar todos os jogos e o mais importante é conseguirmos atingir o nosso objetivo na Sérvia.”
