Os treinadores das oito seleções presentes na Algarve Cup compareceram esta tarde numa sessão de apresentação na véspera do início da prova falando dos seus objetivos para a competição. O primeiro embate luso será já amanhã contra a Rússia.
O conjunto russo é considerado por Francisco Neto, selecionador nacional, como um “coletivo muito forte e já com muitas rotinas”, mas acredita na “capacidade de Portugal de ultrapassar as dificuldades e problemas que as adversárias vão colocar”.
Elena Fomina, selecionadora russa, agradeceu o convite para participar nesta prestigiada competição e disse esperar que a sua equipa realize um bom torneio. Apesar do saldo francamente positivo da Rússia frente a Portugal, Fomina acredita que a equipa lusa vai ser um forte opositor.
Muito aguardado é também o duelo entre Portugal e Brasil na próxima sexta-feira. O selecionador brasileiro, Vadão, assume que a sua equipa “tem condições para lutar pela vitória no torneio” e enfatiza a importância da Algarve Cup na preparação para o torneio olímpico. Sobre o embate com o conjunto lusitano considera que “será um compromisso muito difícil”. “Pelo que já vi da seleção portuguesa percebo que vamos sentir dificuldades, até porque Portugal tem uma equipa muito organizada”, avalia.
Já Tony Readings, treinador da Nova Zelândia, afirmou que “entrar na Algarve Cup é uma oportunidade única, dando a possibilidade de competir em formato de torneio e permitindo à equipa aperfeiçoar-se antes dos Jogos Olímpicos”. O selecionador confessou que há muito que procurava a oportunidade de participar no torneio algarvio.
Os treinadores do grupo A, onde se incluem Canadá, Bélgica, Dinamarca e Islândia, deram também uma conferência de imprensa, destacando-se o discurso de John Herdman, treinador do conjunto canadiano: É uma honra estar aqui e uma grande oportunidade para testar em profundidade as nossas soluções.”
