Arrancaram esta sexta-feira as provas do atletismo de elite, com a abertura da Diamond League. A primeira prova do circuito da IAAF realizou-se em Doha, no Qatar, e proporcionou bons resultados. O destaque vai para a vitória da norte-americana Tori Bowie na prova dos 100 metros.
A medalha de bronze nos Mundiais de 2015 igualou o seu recorde pessoal e foi mais veloz do que uma das suas maiores rivais à conquista do ouro nos Jogos Olímpicos, a holandesa Dafne Schippers. Estas duas atletas são, com a jamaicana Shelly-Ann Fraser-Pryce, as melhores velocistas da atualidade e vão discutir a vitória no Rio 2016. Hoje, Bowie fez os cem metros em 10,80 segundos, menos 3 décimas de segundo do que a atleta da Holanda.
Nos 800 metros, registou-se um domínio das africanas, com triunfo de Caster Semenya, da África do Sul, com 1.58,28 minutos, batendo a etíope Habitam Alemu. O fenómeno é ainda mais visível nos 3.000 metros barreiras, com as atletas da Etiópia e do Quénia a dividirem os oito primeiros lugares. A etíope Almaz Ayana venceu em 8.23,11 minutos, à frente da queniana Mercy Cherono. Já nos 400 metros barreiras, a vitória foi para a britânica Eilidh Doyle com 54,53 segundos, levando a melhor sobre Oluwakemi Adekoya, do Bahrein.
No salto em altura, a norte-americana Sandi Morris passou a fasquia a 4,83 metros batendo a suíça Nicole Buchler, enquanto no triplo salto a colombiana Caterine Ibarguen, com 15,04 metros, foi mais forte do que a venezuelana Yulimar Rojas, recente campeã mundial em pista coberta.
A lançadora do peso Tia Brooks conquistou, entretanto, mais uma medalha de ouro para os EUA, arremessando a 19,48 metros, enquanto a húngara Anita Márton ficou no segundo lugar a 26 centímetros daquela distância. Por fim, o segundo triunfo para a África do Sul aconteceu no lançamento do dardo. Sunette Viljoen atirou a 65,14 metros, superiorizando-se à australiana Kathryn Mitchell.
