Foi com a sensação de dever cumprido e de felicidade que a comitiva portuguesa viveu o dia de pausa competitiva na Fed Cup, em Eilat, Israel. Portugal obteve na quinta-feira um triunfo crucial frente à Suécia e garantiu a permanência no grupo I da Zona Europa/África. No rescaldo destes embates, a selecionadora Neuza Silva não esconde a sua felicidade: “Estou muito orgulhosa”, resume, sublinhando a forma como Maria João Koehler e Michelle Larcher de Brito “lutaram do início até ao fim” nos encontros decisivos.
O balanço da segunda ronda da competição não poderia ser mais positivo. “Foi um dia emotivo. A nossa equipa foi grande dentro e fora do campo!”, caracterizou Neuza Silva, enquanto aguardava pelos resultados desta sexta-feira para confirmar o segundo lugar de Portugal e ficar a conhecer qual o último adversário para a definição da classificação (do 5.º ao 8.º) do grupo I. A Ucrânia venceu a Suécia como se esperava e soube-se que oponente de Portugal deste sábado será a Croácia, 2.º classificado da Pool C, surpreendida por Israel esta sexta-feira.
Entretanto, Maria João Koehler classificou a vitória frente à Suécia como “muito importante” para a equipa e para si, face ao interregno competitivo de sete meses por lesão. “O meu ranking [ndr. n.º 912 WTA] não é realista porque já fui 102 do mundo e estive muito tempo afastada”, explicou a tenista nortenha.
“Fico muito mais nervosa na Fed Cup do que nos restantes encontros do ano, mas é um privilégio enorme representar o meu país e é um sentimento muito especial. Espero continuar a fazê-lo durante muito mais anos e ajudar Portugal a ganhar muitos encontros”, comentou Koehler.