A Seleção Nacional de andebol já está concentrada em São Pedro do Sul tendo em vista o embate da próxima quinta-feira frente à Turquia. Portugal está integrado no grupo 6 de qualificação para o Campeonato da Europa, onde as equipas da Rússia e da Dinamarca são as mais fortes. Por isso, cabe à equipa das Quinas tentar um primeiro objetivo: superar a Turquia.
Apesar das baixas por lesão de Maria Pereira, Rita Alves e Sandra Santiago, o selecionador Ulisses Miguel acredita que Portugal tem condições para se impor às turcas. Em declarações à WUP Sports, o técnico mostrou a sua convicção num bom resultado: “Nos últimos jogos com a Turquia temos perdido, mas temos ficado sempre perto de lá chegar e esta seleção tem a vontade de dar a volta e surpreender a Turquia. É perfeitamente possível vencermos e é esse o nosso objetivo.”
Admitindo que “este é um grupo muito difícil”, Ulisses Miguel recorda a exibição frente à Dinamarca. “Toda a gente apontava que fossemos perder por 10 ou 15 golos, mas lutámos até ao fim e fizemos um jogo extraordinário.” Apesar das lesões de jogadoras importantes e numa maior aposta na equipa de juniores A – que também condiciona a seleção sénior -, o técnico mantém que “Portugal tem boas hipóteses de ganhar”.
A favor da Seleção está o facto de se estar numa boa altura das competições. “Acabou o campeonato, ainda não começaram os play-off – e às vezes é difícil mudar o chip para a seleção – e temos tudo para tentarmos esta vitória, na nossa casa e com o apoio do público acho que podemos conseguir”, analisa ainda o selecionador.
Por fim, sobre os pontos fortes da Turquia, Ulisses Miguel elogia “a transição muito rápida”, bem como a “relação muito boa entre a primeira e a segunda linha” e a “experiência” das turcas. Portugal tem argumentos para contrariar essas valências. “Temos um andebol rápido, que tenho tentado implementar desde que aqui cheguei. Mas não podemos correr só para a frente, temos de correr para trás. Vamos ter de anular bastante bem a pivô. E vamos deixar de nos queixar por sermos jovens porque as nossas jogadoras também já têm bastantes jogos destes nas pernas”, sublinha.
