A competitividade das provas de basquetebol promete continuar a aumentar, considerando as apostas dos clubes para a segunda metade da temporada. Quase todos se reforçaram de forma a melhorar o seu rendimento na Liga, onde a luta pela presença no play-off continua em aberto para a maioria das equipas. Jogadoras como Faidra Skiadoupoulo (Benfica), Miriam McKenzie (Boa Viagem) e Eetisha Riddle (Vagos) são trunfos que podem fazer a diferença nas várias frentes.
Riddle é uma poste de valor já reconhecido no basquetebol português visto que no passado representou o Boa Viagem, tendo depois sido transferida para a Liga Espanhola. Regressou a Portugal e está a dar ao Vagos a capacidade de lutar debaixo das tabelas. Com Eetisha, o Vagos já conseguiu ganhar fora – o que só acontecera na primeira jornada – e a norte-americana alcançou nos seus dois primeiros jogos uma média de 15 ressaltos e 14 pontos.
O Benfica aposta na internacional grega Faidra Skiadopolou e o valor acrescentado à equipa é notório quer no capítulos dos ressaltos quer dos pontos marcados, enquanto o Boa Viagem tem em Miriam McKenzie, internacional da Guiana Francesa, uma lançadora de eleição com um passado sólido nos campeonatos universitários norte-americanos que a levaram ao draft da WNBA.
Também provenientes dos EUA, Alexis Govan (Torres Novas), Alexis Bouman (Ovarense) e Kama Grifitts (Boa Viagem) já deram boas indicações nas suas estreias e podem igualmente revelar-se determinantes na fase decisiva. Aguarda-se ainda a integração da experiente nigeriana Amachree Macbule no Olivais, mas a internacional portuguesa Michelle Brandão já ajudou a equipa de Coimbra a chegar à final four da Taça de Portugal, comandando-a frente à Académica do Porto.
Referência ainda para outras internacionais portuguesas em trânsito. Raquel Jamanca (Sporting), Tatjana Milovac (União Sportiva) e Joana Bernardeco (GDESSA) já estão a contribuir para fortalecer as suas novas equipas. Por sua vez, o CAB Madeira não abdica de Joana Lopes com quem acaba de renovar contrato até 2017.