A Seleção Nacional bateu na noite desta segunda-feira a Rússia por 3-0 no primeiro de dois jogos de preparação agendados frente à formação do leste europeu. Os golos surgiram todos na 2.ª parte e foram apontados por Carla Silva, Sara Ferreira e Mélissa Antunes.
A equipa das Quinas foi quase sempre superior a uma adversária de má memória, que batera Portugal no Torneio Mundial da Guatemala, em 2015. O conjunto orientado por Luís Conceição entrou melhor no jogo, mas demorou a acertar nos processos de transição ofensiva – o que se compreende atendendo ao facto do técnico ter optado por rodar todos os elementos do banco, entre os quais se contam algumas estreantes.
A seleção lusa iniciou o encontro com Natalina, Carla Silva, Maria Martins, Mélissa e a capitã Ana Azevedo, mas foi colocando as restantes oito jogadoras na quadra do Pavilhão Manuel Arriaga, na Horta. Numa primeira parte em que a Rússia ainda conseguiu equilibrar as operações, criando inclusive algumas situações de perigo, pertenceram a Janice Silva e Carla Silva as oportunidades mais soberanas.
Na segunda metade, a melhor qualidade técnica das jogadoras portuguesas e uma mudança estratégica que permitiu criar mais situações de desequilíbrio na defesa russa surtiram efeito. A velocidade de Sara Ferreira acabou por ser um elemento-chave neste modelo.
No primeiro golo da partida, a pivô do Benfica interceta um passe no meio-campo russo, isola-se frente à guardiã e obriga-a a jogar com as mãos fora da grande área. Carla Silva cobrou o livre com mestria para o canto superior direito. Logo a seguir, Sara Ferreira volta a interpor-se entre as adversárias e a concluir prontamente e com eloquência para a mesma gaveta, fazendo o 2-0.
Portugal dominou por completo esta etapa complementar e sempre que imprimia maior ritmo ao seu jogo causava perigo para a baliza adversária. A meio da segunda parte é Janice Silva que vê a desmarcação de Mélissa e a assiste de forma perfeita. Três golos de vantagem, de forma simples e eficaz.
A Rússia ainda tenta reagir e envia uma bola à trave da baliza então defendida por Sara Wallace, mas pouco mais conseguiu, dada a coesão da equipa portuguesa que manteve as suas redes invioladas.
