A guarda-redes da seleção norte-americana de futebol, Hope Solo, anunciou esta semana que vai ponderar sobre a ida aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Solo afirmou mesmo à revista “Sports Illustrated” que “se os Jogos Olímpicos fossem amanhã, não iria.” Em causa está a pandemia causada pelo vírus Zica – que já afetou milhares de mulheres, sobretudo grávidas, e recém-nascidos – transmitida pela picada do mosquito Aede.
Entretanto, o sindicato das jogadoras de futebol norte-americano está a tomar medidas para salvaguardar os interesses das atletas. A capitã da seleção, Carli Lloyd, pronunciou-se esta quinta-feira sobre este tema admitindo tratar-se de algo “preocupante.” E acrescentou: “Os Jogos Olímpicos parece terem sempre algo a perturbá-los. Em Pequim era a poluição, em Londres os ataques [terroristas], mas isto é um pouco mais grave e preocupante.”
Esta tomada de posição levou o Comité Olímpico dos EUA a veicular uma resposta. A entidade que supervisiona o desporto olímpico nos Estados Unidos, comunicou às federações desportivas que tudo será feito para proteger os atletas e garantir o seu bem estar durante os jogos, mas admitiu que quem se sentir ameaçado possa considerar não ir à prova que se realiza no Brasil.
