A FIFA anunciou há poucos minutos, em gala a decorrer em Zurique, a atribuição do prémio de Melhor Jogadora de 2015 a Carli Lloyd, centrocampista de 33 anos da seleção norte-americana e dos Houston Dash. Um prémio para a época de uma jogadora que fez história ao apontar um hat-trick na final do Campeonato do Mundo do ano passado, frente ao Japão.
Comovida, Carli Lloyd precisou de algum tempo para se recompor antes de iniciar o seu discurso de agradecimento. “Sonhava em ganhar este prémio desde que comecei a jogar pela Seleção”, revelou. “Não estaria aqui se não fossem as minhas colegas de equipa. Para ganhar o título mundial, foram precisas todas as 23 jogadoras e o prémio deve-se a elas.”
No seu currículo, Lloyd já apresentava golos importantes, entre os quais os que asseguraram as conquistas das medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos em 2008 e 2012. Fez até hoje mais de 200 jogos pelos EUA, tendo apontado mais de 70 golos.
O reconhecimento do sucesso da seleção norte-americana, com um percurso perfeito no Mundial realizado no Canadá, foi extensivo à selecionadora Jill Ellis que recebeu o prémio FIFA para a Melhor Treinadora.
Recorde-se que as candidatas na corrida para o galardão de Melhor Jogadora FIFA eram, para além de Lloyd, a internacional japonesa Aya Muyama e a germânica Celia Sasic (que entretanto abandonou o futebol).