Ana Ramos vai para San Diego com o sonho da WNBA
10/05/2016

MVP do Europeu sub16 revela à WUP Sports que já foi à universidade californiana

Ana Ramos vai para San Diego com o sonho da WNBA

Ana Ramos assinou na semana passada contrato para ingressar na Universidade de San Diego, onde a antiga internacional lusa Mery Andrade é treinadora adjunta. A atleta MVP do Europeu sub16 confessa à WUP Sports que vai para os EUA com o objetivo de um dia chegar à WNBA.

Com apenas 17 anos, Ana Ramos vai iniciar em agosto esta aventura nos Estados Unidos. “Já tinha o convite há alguns meses, mas só em abril tive a oportunidade de ir a San Diego conhecer as instalações da Universidade e falar com as pessoas. Gostei muito e acabei por assinar na semana passada”, revela a internacional sub17 que ainda pertence aos quadros do Clube Desportivo da Póvoa.

A possibilidade de conjugar o seu percurso académico com a carreira no basquetebol foi um dos fatores que seduziu a jogadora, integrada também no CAR Jamor, concluindo entretanto o 12.º ano na área de Ciências da Nutrição. “Em princípio irei fazer um curso dentro da área da biologia, mas ainda não está totalmente decidido. Quanto ao início da competição, ainda não sei exatamente quando será”, explica.

Referindo-se aos seus objetivos no basquetebol norte-americano, Ana Ramos não esconde o seu sonho: “Vamos ver como as coisas correm, mas o meu grande objetivo é o de chegar à WNBA. Para já, será um passo de cada vez.”

Antes de iniciar esta nova fase da sua carreira, a jogadora vai integrar, a partir da próxima semana, a comitiva da seleção de sub17 que irá entrar num derradeiro estágio de preparação, em Lousada, para o Mundial da categoria que se inicia a 22 de junho em Saragoça, Espanha.

Em relação a esta participação inédita de Portugal na fase final do Campeonato do Mundo, Ana Ramos acredita que a Seleção Nacional tem boas possibilidades de se apurar, apesar do grau de dificuldade que o grupo encerra. “Estou confiante. Acho que temos boas hipóteses, mas não irá ser fácil”, avalia.

Numa análise global, considera que o Brasil será o “adversário mais poderoso”, mas a Espanha é também uma equipa muito forte. “Apesar de termos vencido o jogo aqui em Matosinhos, a vantagem de jogar em casa está agora do lado delas, por isso será mais difícil, até porque elas vão querer chegar mais longe.” A qualidade da equipa do Mali também não é desprezada. “Sabemos que são fortes fisicamente e altas, por isso teremos de jogar bem para vencer”, refere.

 

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